No guia de viagem ao exterior recomenda-se usar o gesto como o último recurso para se comunicar.
Porém, tenha cuidado porque o mal-entendodo, as vezes, sai caro. Não sei se era uma piada ou fato real. Um belo dia um turista estava na excursão à África e se perdeu do grupo. Após horas de procura desesperadora, exausto e faminto, encontrou um nativo com uma lança na mão. Ele resolveu se recorrer ao último recurso e apontou a barriga primeiro com a mão e em seguida levou à boca e fez o gesto de mastigar. O nativo enfiou a lança na barriga dele e o comeu. Era canibal. Independente de ser mentira ou real, isso poderia acontecer. É uma lição do perigo que o gesto pode provocar.
Em geral, os brasileiros são muito sensíveis à palavra “cú”, como mostrado no episódio de “Almoçar às 9 e meia” de 30 de janeiro, porque normalmente essa palavra é usada quando alguém fala mal ou xinga o outro. Na televisão a gente vê o sinal usado por estrangeiros formando o círculo com o polegar e o indicador. Para eles é o sinal de “OK”, mas no Brasil esse sinal pode provocar até uma desgraça porque significa “cú”. Bom, fofoquei de mais na introdução.
Uma moça japonesa com aparência muito fina e delicada foi à exposição de crisâmtemos. Quando viu um vaso enorme com arranjo de flores maravilhosas, o vencedor da exposiçaõ, exclamou “Kiku grande e bonito !” Ela, como não se lembrava da palavra "crisântemo", substituiu-a pelo japonês, a prática comum entre os nipo-descendentes. Os brasileiros que estavam ao redor se viraram para ela com olhar repreendedor. A moça, que era a professora da língua japonesa, sentindo o ambiente ameaçador, disse “ Kiku é o nome oficial em japonês do crisântemo e támbém é o simbolo da família imperial”. Essa explicação foi o suficiente para acalmar os brasileiros. Certamente, os brasileiros ouviram como “Que cú grande e bonito !”
Mais tarde essa moça me confessou “Pensei que ia ser linchada”. “Ainda bem que você é mulher, se fosse homem...” .
0 件のコメント:
コメントを投稿